quinta-feira, 9 de julho de 2009

O tempo manso

Manso, o tempo que ora vai
percebe menos as coisas.
De passar intenso
tateia esse corpo
pede o chão.

Vejamos assim:
a tarde parou
o coração está agudo
é crime dizer não
fumar cigarros
amar teus olhos
promover o levante.

Sinal de fracasso,
o tempo agora procura
a umidade da casa
o escuro dos cantos.

O tempo sobra eterno
no tempo dos teus olhos!

E se instalará a contragosto
no cotidiano tão colonial
dos que condenam

O samba do largo

O riso sem querer

A presença de Candeia.

Um comentário:

Fernanda Rodrigues de Miranda disse...

Fior,
cadê Lia, Luiz e Neiva?
foram tudo embora do blog?
vou fazê greve também.
Ué.