(Para a geografia do menino, e à memória de suas marcas no chão.)
Vestido com as armas de Jorge
Estilete com dois lados.
Assim é a roupa que separa
Classifica e disfarça.
O respeito de pai não se herda.
Mas tomam o sangue do povo na taça.
E em todo proletário em guerra se tem uma ameaça.
Pois a fome não se cala.
Nos classificam, nos denominam, nos separam por raça.
Mas há os que não se abaixam.
Os pratas da casa que pregam a palavra pra conter a arma.
- e com o intuito do guerrilheiro que usa a alma e a espada.
Há um detalhe que não passa: a farda.
Somos um lado da guerra
E de predadores temos tudo.
A maldade, o sofrimento, as armas
e a raiva da caça.
Ferréz.
Um comentário:
Fê, se há horas que eu tenho vontade de chorar... as horas são essas... mas é choro bom, de humanidade.
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