
Tangendo boi magro
aboio reclama a cor verde
na pedra.
A tristeza do cantador
é saber das demoras:
no sertão se silencia.
Quem chove no sertão são
os aboios.
boi brasileiro vive astuto na sede
calado:
tambores para transportá-lo
Vira bumbá
boi de mamão
boitatá
peixe prata
poema de drummond.
A igreja matriz do cangaço é de substância aboio.
Chove no preto
Chove no índio
Colher algodão ingrato
Estamira canta
guerreando palavras
um aboio declarado
Estamira sou eu.
e também sou os passos do gado.
Um comentário:
Vamos lá Fernanda,
vou linkar vc no tatubola.
bjão,
ivantunes.
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