As minhas mãos não são duas flores
Para seus olhos lassos.
Mas elas trazem o perfume
Do amor
Quando domam a sua pele
Nos sítios tristes da vida.
As minhas mãos, companheira,
Traçam o gesto rebelde
Num país estranho
De dor e de asas.
Mas elas pousam
No remanso simples
Do seu corpo.
E aprendem que a felicidade
É um ato de amar.
As minhas mãos estão estendidas
Mostrando as palmas
Ao seu olhar de outras dores.
Se oferecem, namorada.
E pedem, minha senhora,
Permissão para se tornarem
Suas.
Se oferecem, namorada.
E pedem, minha senhora,
Permissão para se tornarem
Suas.
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